quarta-feira, 31 de julho de 2013

PROFECIA NO MONTE PARA AS NAÇÕES


Davi e seus homens não tinham tomado parte na batalha entre Saul e os filisteus, posto que tivessem marchado com estes ao campo de lutas. Preparando-se os dois exércitos para se empenharem em combate, encontrou-se o filho de Jessé em uma situação de grande perplexidade. Esperava-se que ele batalhasse em favor dos filisteus. Caso abandonasse na luta o posto a ele designado, e se afastasse do campo, não somente ficaria com o estigma de covardia, mas de ingratidão e traição a Aquis, que o protegera e nele confiara. Tal ato cobriria seu nome de infâmia, e o exporia à ira de inimigos mais temíveis do que Saul. Contudo, não poderia absolutamente consentir em combater contra Israel. Caso fizesse isto, far-se-ia traidor ao seu país — inimigo de Deus e de Seu povo. Tal lhe vedaria para sempre o caminho ao trono de Israel; e, se Saul fosse morto na luta, sua morte seria atribuída a Davi

segunda-feira, 29 de julho de 2013

ORAÇÃO PROFETIA NO MONTE 30/07/2013 SÓ ALEGRIA



















































Sangue nos umbrais

Sangue nos umbrais


A Bíblia em um ano: 
Levíticos 15-16
Mateus 27.1-26


“Pegarão um pouco do sangue e o passarão nos batentes dos lados e de cima das portas das casas onde os animais vão ser comidos.”
Êxodo 12.7


A Páscoa celebrada pelos judeus no Egito, em Êxodo 12, aponta para a obra redentora de Cristo, “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29 e 19.14; Mateus 26.17-29; 1Coríntios 5.7-8).

Quando Deus quis tirar o Seu povo do Egito, Ele impôs uma condição principal [a maior condição de todas], que era a instituição da Páscoa e, a partir dela, uma série de outros requisitos que fariam daquela celebração um evento único, eficaz, santo e agradável ao Senhor (Êxodo 12.1-14).

A principal dessas condições era matar, assar e comer em família um carneirinho ou um cabritinho, e o seu sangue deveria ser passado nos umbrais da porta da casa daquela família onde o animal foi comido. Esse sangue serviria como sinal que aquela casa estava disposta a deixar o Egito e a seguir Deus e o Seu servo Moisés na peregrinação pelo deserto. Sendo assim, ao ver o sangue nos batentes da porta, o Senhor pouparia aquela casa quando, à noite, passasse pela terra do Egito e matasse todos os primeiros filhos, tanto das pessoas como dos animais, como forma de punição aos egípcios que maltratavam, humilhavam, exploravam o povo de Deus e ainda desobedeciam ao Senhor, proibindo os hebreus de saírem de lá para irem adorar a Deus no deserto (Êxodo 1 a 3).

Interessante que para passar esse sangue nos umbrais também havia um critério. Esse sangue deveria ser passado no batente de cima e no batente dos lados. E deveria ser passado nos portais da casa onde o animal fosse comido. Não deveria ser passado na parte da frente da porta nem na parte de trás. Tampouco nas casas dos outros.

À sombra daquele evento, associamos esses critérios ao modo como devemos lidar com o Sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, o Salvador, e Sua obra redentora, em nossas vidas.

Se fosse passado na frente, poderíamos tentar usá-lo como troféu, como motivo de honra, aqui, diante dos homens. Exporíamos o sangue de Cristo como se nós merecêssemos tê-lo em nosso peito como medalha. Nós poderíamos nos orgulhar e apresentar o sacrifício do Cordeiro de Deus como algo que nós recebemos porque merecemos e como algo que nós podemos dirigir e levar como e aonde quisermos. A fronte sempre é motivo de orgulho e exaltação para o ser humano. Por isso, o Senhor não deixou que o sangue do cordeiro pascal fosse passado à frente da porta de entrada.

Além disso, a porta se abre e fecha. Isso também daria ao ser humano a sensação de controle da situação, uma vez que o sangue poderia ser removido do lugar tão logo a porta fosse aberta e uma passagem fosse formada para o mal entrar. Seria como se nós detivéssemos o poder sobre ele e pudéssemos removê-lo a qualquer momento. Mas em casas onde há o sinal do Sangue de Cristo, todo mal, todo pecado, todos os seres sabem que só o Senhor tem acesso, e sabem que só Ele detém o poder.

Se fosse passado do lado de trás da porta, o sangue ficaria escondido. Só os moradores o veriam. Mas a presença de Deus não deve ser vista assim nas vidas dos Seus santos. Jesus Cristo deve ser visto por todos, principalmente pelo próprio Deus. “Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês que está no Céu.” (Mateus 5.14-16 - NTLH)

O sangue deveria ser passado nos batentes do lado da porta, onde as pessoas também podem olhar nossas vidas e ver o testemunho dos santos do Senhor. Não fomos salvos pelas nossas obras, pelas nossas boas atitudes, mas somos salvos pela fé e porque nos tornamos salvos passamos a ter novas e boas atitudes. E por termos novas e boas atitudes em Cristo Jesus é que o mundo ao nosso redor se torna abençoado. A glória não é nossa, mas de quem verdadeiramente faz jus a ela, e esse alguém é Jesus, o dono do Sangue que nos identifica como sal e luz do mundo (Mateus 5.13-16), como novas criações (Colossenses 3.1-10; 2Coríntios 5.17; Gálatas 2.20). O mundo nos respeita por causa da presença de Cristo em nós.

O sangue também deveria ser passado no batente de cima de cada porta, e isto está para o fato de Deus ser a principal pessoa que deve ver a marca do Cordeiro em nossas vidas. O Senhor precisa olhar lá do alto e enxergar Cristo em nós para que sejamos poupados da condenação eterna, “porque Deus amou o mundo tanto, que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3.16 - NTLH).

Por fim, o sangue deveria ser passado nas portas das casas onde os animais iam ser comidos. Cada casa comia seu bichinho assado e passaria do sangue na sua própria porta, pois a salvação do Cordeiro é individual e intransferível. “Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida, pois o resgate de uma vida não tem preço” (Salmos 49.7-8 - NVI), “porque não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12). Cada um de nós deverá responder por sua própria vida diante do Senhor, “para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más” (2Coríntios 5.10).

Como em revista naquela noite lá no Egito, o Senhor observará cada um de nós; “todos havemos de comparecer ante o Tribunal de Deus” (Romanos 14.10). Nenhum de nós ficará de fora. E se Ele não vir o sangue do Seu Cordeiro nos umbrais das nossas casas espirituais, certamente a morte será o nosso fim.

Hoje nós sabemos como evitar isso. Então corramos e cumpramos essa Páscoa em nossas vidas. Ainda há tempo.


Oremos:
Pai de bondade e amor, ajuda o Teu povo a se preparar para quando o Senhor nos chamar a prestarmos contas de tudo o que vivemos e fizemos aqui. Ajuda-nos a aspergir do Sangue do Cordeiro Santo nos batentes das nossas casas espirituais, da maneira como o Senhor nos ensinou, para que o Senhor nos identifique sempre como Teus redimidos no meio desse grande Egito que é o mundo. Necessitamos Tua presença em nossas vidas mais do que tudo. Ajuda-nos a valorizá-la, amá-la e guardá-la como nosso maior tesouro. Oramos em nome de Cristo, que nos livra da morte e nos limpa de todo pecado. E agradecemos por Ele, que agora nos faz chegar perto e sermos aceitos por Ti, através do Seu Sangue imaculado. Amém.

ORAÇÃO NO MONTE DE JUNDIAI